quarta-feira, dezembro 27

Leitura de digitais e da íris pode eliminar o uso de carteira e documentos


SÃO PAULO - Chegará um momento em que ninguém vai precisar de carteira ou documentos para fazer as compras. Pelo menos esta é a previsão da Pay By Touch, empresa especializada em utilizar a impressão de digital (biometria) como substituto para cheques e cartões de crédito.A tecnologia, que já chegou a mais de dois milhões de consumidores por meio de aproximadamente duas mil lojas e estabelecimentos comerciais nos Estados Unidos, deve se popularizar logo, principalmente nos países desenvolvidos.Vantagens Conectado a contas bancárias e cartões de crédito, as lojas podem economizar custos ao encorajar as pessoas a usarem as contas com tarifas menores, como as praticadas em cartões de débito. É que uma pesquisa da empresa Bernstein Research indicou que a nova tecnologia pode provocar a redução das tarifas cobradas pelas empresas de cartões de crédito.Outra vantagem contempla o consumidor, já que o sistema é mais seguro contra roubo de identidade, crime muito comum na era digital. Como as tecnologias biométricas são baseadas em dados biológicos, no entanto, algumas pessoas estão arredias à novidade.Mesmo assim, para a analista da firma Frost & Sullivan, Sapna Capoor, a adoção de sistemas biométricos aumentará muito nos próximos anos.Precaução Segundo Jan Stanley, diretor de comunicações do Projeto Tecnologia e Liberdade, da American Civil Liberties Union (ACLU), as tecnologias atualmente em teste estão à frente da lei, uma vez que ainda não há legislação clara a respeito de possíveis conseqüências negativas de seu uso.Já para o consultor do International Biometric Group, Philip Youn, essas tecnologias ainda não são perfeitas, e cita os trabalhadores da construção civil, que costumam perder as digitais em função do trabalho. Além disso, a leitura de íris é muito cara e pode intimidar os consumidores.Mas há outros sistemas fazendo sucesso pelo mundo. No Japão, por exemplo, há um sistema que identifica o padrão de vasos de sangue da mão, reconhecendo a palma do consumidor.Brasil Por aqui, a novidade fica por conta dos cartões "sem contato" (contactless - o mesmo utilizado para pagamento de passagem nos ônibus do município de São Paulo, que dispensa a inserção do cartão na máquina para que seja lido), que deve entrar em vigor no País até o final deste ano com o intuito de efetuar pagamento de compras"Considerando o aspecto tecnologia, os cartões sem contato deverão crescer dentro do mercado de cartões", disse Gilberto Dib, presidente da Dib & Associados, empresa de consultoria em tecnologia e mercado financeiro responsável pela realização desses cartões, ao lado da RPM Brasil.Outros cartões Ao lado dos cartões sem contato, o mercado brasileiro espera aumentar as transações com cartões de loja (private label), que até o final do ano passado somavam 90 milhões e haviam faturado R$ 21 bilhões, segundo a Partner Consultoria e a Credicard.No Brasil, também é esperado aumento nas transações por meio dos cartões mais tradicionais.

Quem sera o sucessor do DVD



SÃO PAULO - Sony e Toshiba seguem na briga com seus formatos de discos de alta definição pelo posto de sucessor do DVD. Você sabe dizer quais são as principais diferenças entre um e outro?Talvez você não lembre, mas, na década de 90, houve uma disputa histórica pelo controle do mercado de vídeos entre dois padrões diferentes. O VHS, da JVC, acabou ganhando do Betamax, da Sony.A disputaAgora a briga é para a sucessão do DVD. De um lado, novamente a Sony, defende o Blu-ray. Do outro, a Toshiba vem com seu DVD de alta definição (HD-DVD). Apesar de diferir na capacidade, ambos os formatos têm maior armazenamento, por usar uma maneira diferente do DVD tradicional para gravar dados no disco, e oferecem melhor qualidade de imagem e de som.Entre as diferenças está o preço: o primeiro player da Toshiba, que chegou às lojas em março, custa £ 270, enquanto o da Sony, que só deverá ser lançado em outubro, terá o preço duas vezes maior (£ 550), mas terá maior capacidade.Por enquanto, o HD-DVD está levando vantagem, já que o primeiro player de Blu-ray da Sony teve seu lançamento adiado mais de uma vez.