Um raio, na realidade, não pode fazer mal a um moderno avião de passageiros, disse nesta segunda-feira (01/05) Jörg Handwerg, porta-voz da associação alemã de pilotos Cockpit. Na busca pelas causas do desaparecimento do Airbus A330-200 que fazia o voo entre Rio de Janeiro e Paris, cogitou-se que um raio poderia ter sido o causador de uma avaria no circuito elétrico da aeronave enquanto esta passava por uma área de tempestades com fortes turbulências.
"Da mesma forma como um carro, o avião funciona como uma gaiola de Faraday", explicou Handwerg, à agência de notícias AP. "O raio procura o caminho mais curto em direção ao chão e torna a sair em algum lugar do avião".
Segundo o comandante Handwerg, a parte técnica é tão protegida que ela quase nunca é influenciada por um raio. "Em regra, não acontece nada". Dependendo do tipo, um avião pode ter até três sistemas elétricos independentes um do outro, o que torna um blecaute praticamente impossível.
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